A obra fala sobre a formação da estrutura das sociedades, a influência que o catolicismo tem nas mesmas, o seu modo de funcionamento e a sua interligação ao nível mundial. Aborda os interesses ocultos de grupos de poder no mundo, que são capazes de controlar as ideias dominantes que circulam numa sociedade, de forma dissimulada e oculta, por forma a justificar a sua posição e explica que tal posição constitui um entrave à liberdade individual. Aborda a questão de que na era do conhecimento é muito facíl contrariar a verdadeira essência da personalidade de uma criança por forma a que o futuro adulto se encaixe nos parametros de uma sociedade previamente definida e explica os perigos inerentes a tal situação.Fala da construção do par e da importância primordial da existência de amor numa família e da subsistência do sentimento de apego entre os seus membros. Evidencia que a imposição do modelo hierarquico da familia leva a muitos retrocessos civilizacionais, o que origina o aumento do cinismo, da hipocrisia e da repressão dissimulada. Aborda a questão do controlo do ser humano e da interligação dos membros da familia através de interesses materiais, com a conivência legal. Refere que as sociedades capitalistas caracterizam-se por uma pluralidade de mecanismos de opressão, cada um deles sediado numa forma particular de dominação nomeadamente através do género, a raça, a nacionalidade, o poder económico, etc. Explica que se a mulher continua subjugada ao homem, é muito mais fácil instituir novamente uma ditadura num país democrático do que se a mulher também tiver iguais direitos de liberdade. Pelo que é urgente a descontrução dessas normas. Não é por acaso que para toda uma geração de pensadores e políticos republicanos, a educação feminina representava, também ela, uma peça fundamental de dignidade e libertação nacionais. Refere que nas décadas que se seguiram a 1922, várias democracias fracassaram. Em 1941, menos de 14% dos países eram democráticos; o nível médio de democracias caiu para os 6,4%. Os níveis atingidos em 1922 não se voltaram a verificar durante cerca de 70 anos. Aborda a questão que é pela liberdade interativa e participativa entre o povo, a económia e a política que se conseguem corrigir os erros de uma sociedade e fomentar o seu progresso. Exemplifica como os homens ao longo da historia sempre foram negando o desenvolvimento da mulher, de forma muito dissimulada, por forma a controlar. Até porque, já antes de cristo e ao longo dos séculos, já tinham existido muitas mulheres que se tinham destacado, mas apesar disso no século XVIII os homens, que geriam e controlavam as sociedades, afirmavam que as mulheres tinham consequências adversas se desenvolvessem o seu intelecto. E por último, o livro demonstra como o controlo e a vigilância abusiva da privacidade diminuem e afetam a democracia na medida em que afeta uma série de direitos das pessoas, entre eles a liberdade de expressão e associação e limita até mesmo os próprios pensamentos e crenças porque restringe seriamente a iniciativa individual. Por outro lado, a negação da compreensão dos problemas de governação das sociedades e a perceção por parte do povo de que o Estado demasiadas vezes não é uma pessoa de bem, mas que tem poder para impor às massas o seu restritivo modo de vida, limita em muito o resultado final e é mesmo propenso a abusos e retrocessos civilizacionais.