O Primeiro Barão Acton de Aldenham, John Emerich Edward Dalberg Acton, ou só Lord Acton, é o autor daquela fase famosa: "o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente". Nestes dois ensaios publicados em 1907, o Professor Regius de História Moderna na Universidade de Cambridge, faz uma análise histórica dos melhores momentos da Liberade para a humanidade.No primeiro ensaio, ele fornece uma história esclarecedora da interação entre as fontes do poder governamental, o alcance do poder governamental e a escolha de quem deve exercer o poder governamental. Ele deixa claro o ponto importante de que a democracia — um sistema em que se acredita que o poder tem suas origens no povo — não é garantia de liberdade. Ele efetivamente sustenta que, na ausência de um código moral que estabeleça limites no escopo do poder governamental, mesmo um governo cujos governantes são selecionados entre os governados (isto é, uma república) e cujos poderes dizem ter suas origens nos governados (isto é, uma democracia) acabará por se transformar no pior e mais profundamente arraigado absolutismo. Argumenta que Jesus, por suas palavras, deu à humanidade uma compreensão da divisão de poder que limita o alcance do poder deixado ao governo de uma sociedade livre e justa. É aquele "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".No segundo ensaio, Lord Acton fornece uma história intrigante da interação de forças que eventualmente deu lugar ao nascimento da liberdade entre a morte do Rei Carlos e a Revolução Gloriosa de 1688 na Grã-Bretanha e à melhor proteção dela na América recém nascida após a Declaração de Independência. É uma história que envolve a luta entre a igreja e os monarcas pelo poder. É uma história de crescente percepção filosófica, de São Tomás de Aquino a John Locke. Para Lord Acton, as formas de governo que permitem o desenvolvimento da liberdade são a República e a Monarquia Constitucional, ainda que, descobrimos posteriormente a sua morte, nem mesmos estas formas garantem a liberdade sem a eterna vigilância.Este livro é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa que busca a compreensão das várias maneiras pelas quais a liberdade individual foi justificada e defendida, e suas origens explicadas.Leia mais