O presente ensaio visa problematizar sobre uma linha do tempo mais abrangente e contínua do que a atual. O modelo atual incorre no problema de “cortar” a história no transcurso do império romano e dividir o tempo em numeração negativa e positiva. Essa ruptura está no local errado, e gera inúmeros problemas compreensivos do ponto de vista pedagógico, além de criar uma espécie de “ilusão de óptica cronológica”, afetando um melhor entendimento da evolução civilizacional para os leitores leigos. Deste modo, a marcação do tempo e a datação da história devem iniciar em um período anterior e mais amplo. Esse será o tema debatido nesse ensaio.