Este livro aborda, de uma nova perspectiva, a Arte Moderna e sua história - desde seus primórdios na transição do século XIX para o século XX. Sua tese é a de que um dos principais aspectos que definem várias das correntes de Arte Moderna foi o seu novo tratamento da alteridade. Movimentos como o impressionismo, expressionismo, fauvismo, cubismo - entre outros - empreenderam novas releituras de alteridades artísticas como a dos povos orientais, oceânicos, africanos e da América antiga, não mais tomando-os como meros campos temáticos exóticos, mas passando a aprender, com estas alteridades, novos modos e recursos de expressão, novas possibilidades formais e novas atitudes do artista perante os usos das suas obras. Neste volume, examinamos a alteridade da arte nativas das Américas.