Benjamin Constant, o mais famoso oponente de Napoleão I, e o mais eloquente de todos os defensores da liberdade e da privacidade, apresenta seus argumentos do “laissez-faire: “Para o pensamento, para a educação, para a indústria, o lema dos governos deve ser: deixe-o ir e deixe-o ir". É neste quadro filosófico que se enquadram os textos que o Instituto Convivivm apresenta neste livro.No primeiro texto – Sobre A Liberdade De Imprensa – ele deixa claro que são os indivíduos que são livres e a liberdade de imprensa é, portanto, inseparável da liberdade individual. Constant diz que a liberdade de imprensa não é, como se poderia pensar, um simples complemento à liberdade de pensamento. É a liberdade de se pensar que forma a comunidade política. E o pensamento deve se manifestar para se formar. A verdade, a inteligência, precisam de debate, de discussão, de confronto entre pensamentos. A imprensa é – ontem mais, hoje menos, mas ainda uma parte importante se considerarmos a aldeia global que se formou em torno das redes sociais digitais – o meio que contribui para a formação da opinião. Na época de Benjamin Constant,Leia mais