Viktoria é uma mulher de 30 anos, cuja família é disfuncional e tóxica. Tudo o que ela mais deseja é receber o amor dos pais, mas vive frustada, porque esse amor não vem. Sua mãe narcisista vive manipulando seus pensamentos e emoções, enquanto seu pai é um acumulador e mentiroso compulsivo. Para sobreviver nesse meio repleto de chantagens, extorsões e manipulações, ela vê duas possibilidades: a loucura ou a perversidade. A loucura não é uma escolha, mas após ser enganada tantas vezes, Viktoria acaba não tendo mais certeza de sua própria sanidade. Quando escolhe ser perversa, ela se sente mal, pois não é má em essência. Enquanto vive como um zumbi, realizando tarefas de forma automática e sem pensar, ela parece bem. Contudo, quando é obrigada a refletir, ela se depara com uma verdade inevitável: nunca terá o que mais deseja.