Durante o século XX, com a expansão da eficácia da precaução de enfermidade e assistência, a perspectiva de vida, que era abaixo de 40 anos até a década de 1949 superou os 65 aos na década de 1990[1]. No entanto, com o aumento dos gastos com equipamentos, materiais e medicamentos, apareceu a inviabilidade do acesso global aos recursos e tecnologia modernas disponíveis[2]. Dessa foram, devido às medicações se identificarem como uma das razões dos custos na área da saúde, o tema de seu emprego de maneira apropriada jamais participou do dia-a-dia da população, nem foi tão abordada[3], a quantidade de matérias divulgadas através de jornais e revistas da imprensa escrita a respeito dos fármacos e saúde no decorrer das décadas de 70, 80 e 90 somaram 26, 135 e 250 reciprocamente.
[1] WORLD HEALTH ORGANIZATION. Report of the WHO expert commitee on national drug policies – Contribution to updating the WHO guidelines for developing national drug policies, WHO – Oslo, 1997.[2] CROZARA, M. A. Estudo do consumo de medicamentos em hospital particular. São Paulo, 2001.[3] NASCIMENTO, M. C. A centralidade do medicamento na terapêutica contemporânea. Rio de Janeiro, 2002.