O que se vê nestes contos, que para mim os trazem a categoria de fenômeno, é o estilo literário desenvolvido por quem não teria nenhum motivo para ser “alguém na vida”, ou mesmo “ter na vida alguém” e ainda assim discorre sobre os fatos ocorridos ou mesmo imaginados, com humor, crônica sensata e elegância lingüística. Isto é o “Rota da Esperança”, isto é o relato que revela que a esperança se desenvolve numa rota antagônica às boas condições de vida e se manifesta no fim das longas tempestades da vida.
Opinião sincera de quem leu, riu, chorou, impactou-se e portanto recomenda a atenta leitura, que além das experiências, faz importantes indicações históricas da nação que recebeu tantos imigrantes nas décadas pré e pós guerra.
Marcos Viana