Falar sobre a sociedade justa implica refletir sobre a condição humana e o desejo de uma vida melhor. Embora a humanidade nunca tenha vivido um tempo marcado por relações justas, este sempre foi o ideal de todas as pessoas em todos os tempos.Para tratar disso, o autor parte de três pressupostos básicos: o primeiro é que a noção de justiça que temos hoje é resultado de um processo de construção que marcou a cultura ocidental; o segundo é que o oposto de justiça não é injustiça, mas desigualdade social; o terceiro é que a noção de justiça do Ocidente recebeu a contribuição das matrizes teóricas do pensamento greco-romano, da tradição judaico-cristã e da racionalidade moderna.Para lidar com as situações de desigualdade que marcam a vida na contemporaneidade, são apresentados novos princípios para orientar as ações tanto de pessoas em suas relações quanto de estruturas de poder que conduzem a vida social. Um livro importante para estudantes de Direito e profissionais do mundo jurídico, mas principalmente para pessoas comuns que se preocupam e desejam viver em uma sociedade mais justa.