Se você acha que o processo de eleição é moderno, dada a presença da mídia, programas de televisão e rádio, cartazes, outdoor, marqueteiros, compra de votos, promessas, você está muito enganado.Em Roma, a 64 a.C. com exceção das mídias que não existiam, como televisão, rádios e sons eletrônicos, o processo eleitoral já era praticado com um sem número de ações de propaganda como as que são praticadas hoje. Lá como cá havia aqueles que douravam os candidatos, tornando-os agradáveis ao gosto do eleitor. Neste livro Quinto Túlio Cícero, fez um resumo do comportamento e técnicas que deveriam ser usadas pelo candidato ao Consulado Romano, no caso seu irmão, Marco Túlio Cícero, para a conquista do voto no colégio eleitoral: a Assembleia das Centúrias.O tempo passou e muito, quase 2 mil e 100 anos, mas nós mudamos pouco. O processo eleitoral foi aperfeiçoado (ou não?), mas os eleitores quase não mudaram. Para constatar, basta ler o Pequeno Manual de Campanha Eleitoral (COMMENTARIOLUM PETITIONIS) de Quinto Túlio Cícero e comparar com o processo eleitoral de hoje. É de estarrecer!