As teorias teleológicas do conteúdo mental tentam explicar o conteúdo das representações mentais apelando a uma noção teleológica de função. Veja-se, por exemplo, a ideia de que as flores estão a formar-se. Numa teoria representativa do pensamento, este pensamento envolve uma representação de flores formando. Uma teoria do conteúdo visa, entre outras coisas, dizer-nos porque é que esta representação tem esse conteúdo; pretende dizer por que é um pensamento sobre flores formando-se em vez de sobre o sol brilhando ou porcos voando ou nada em tudo. Em geral, uma teoria do conteúdo tenta dizer por que uma representação mental conta como representando o que representa.De acordo com as teorias teleológicas do conteúdo, o que uma representação representa depende das funções dos sistemas que produzem ou utilizam a representação. Diz-se que a noção de função relevante é a que é usada na biologia e na neurobiologia na atribuição de funções a componentes de organismos (como na “função da glândula pineal é segregar a melatonina” e “a função da área cerebral MT é processar informações sobre o movimento”). Os defensores das teorias teleológicas do conteúdo geralmente entendem tais funções para ser para que a coisa com a função foi selecionada, seja por seleção natural ordinária ou por algum outro processo natural de seleção.