SONHOS, que todos partilhamos, como pessoas e seres humanos. Em cada passo que andamos, nestes caminhos vivos que trilhámos – em cada alento renovado, em algo que nos tenha tocado ou inspirado – sentimos esse apelo… a ser partilhado, esse algo que é quase sagrado, que nos leva a divagar – entre o mundo dessa realidade que se anima no dia-a-dia, e o ser íntimo que nos é dado a cuidar, a saber levar – nessa linha bem fina e luzidia, que se acende entre o ocaso e a alvorada, comezinha e bem segredada nessa nossa almofada bordada, de suaves palavras, de pérolas orladas, pelas manhãs abençoadas por gotas suadas, choradas – alegrias passadas espessas e salgadas – desde esse mar de amar – até se despertar nas madrugadas que nos levam a recomeçar… a ir pelos caminhos e estradas… a voltar a caminhar… lado a lado – tendo-se partilhado e levado pelo mundo inteiro esse algo intimo pleno e verdadeiro que nos anima a perseverar.