A todos os que sentem que a humanidade, sobretudo nestes tempos de média e ligação global, de afastamento social por via de prioridades de saúde, procura encontrar redutos de integralidade; lugares gentes e tempos nos que os fundamentos universais dessa visão que procuramos concretizar – tanto como indivíduos como sociedade – sejam reais e nos inspirem a poder trazer algo à superfície que se anseia. A paz do tempo partilhado, a serenidade dos locais e das gentes amenas e hospitaleiras, o agrado de um dia que traz em si a essência de vida que se procura, o abraçar de simplicidade, o acolhimento sem se pensar o que levamos por dentro e o estar realmente presente no sentir e no coração da gente.A todos os que sonhamos um mundo mais humano e mais próximo, está esta edição dedicada. Como volta mais atrás no tempo o poema foi feito imagem para recordar que é verdade que esta forma de ser e estar é real, e que estivemos durante gerações lado alado, interligados e que seguimos irmanados ainda que pareça que um oceano inteiro seja pelo meio – em verdade as margens sempre se encontram e as pessoas procuram também esse encontro ancestral e total entre o ser humano e na diversidade – complementar.