Há algum tempo, selecionamos material postado ao longo de anos no Blog do Neófito, por grupo de temas, e editamos em formato de livro eletrônico. Assim, esta é a primeira experiência, com resenhas de livros de terror ou, se fora desse gênero, ao menos com uma pegada mais densa. O Rei do Maine, pois, é a reunião de diversas postagens, de alguma forma relacionadas entre si.
Certamente, alguns autores aqui presentes não poderiam ser classificados como sombrios. Contudo, suas obras escolhidas e ora comentadas possuem natureza soturna e elementos que, conquanto não lhe deem roupagem de terror ou horror, carregam contornos de certa densidade sombria. Assim, por exemplo, como negar o calafrio na espinha ao nos depararmos com a “ultraviolência” de Alex DeLarge, a introspecção sombria de HAL 9000 na magnum opus de Arthur C. Clarke e a quase perdida batalha de Atreiú contra o Nada em História Sem Fim?
É isso. Fico por aqui. Abraços neófitos e espero que se divirtam com os textos seguintes assim como me diverti ao escrevê-los.