É comum observarmos comportamentos de pessoas que imediatamente consideramos como desviantes do “normal”. Mas o que de fato estamos criticando quando apontamos o dedo para uma pessoa que carrega o estereótipo de “louca”, por exemplo? Além disso, porque não raramente nós assumimos o papel de entidades julgadoras e, ainda, moralizamos as situações cotidianas? Qual o lugar do corpo numa sociedade do controle, que é punitiva e classificadora? Esses são os questionamentos que moveram a escrita deste ensaio, que caminha por esses devaneios a partir do pensamento do autor, mas que faz pontes com as ideias do filósofo Michel Foucault.