Na década de 1990, os filósofos, em particular os bioéticas, debateram a questão geral da justiça da atribuição de recursos de saúde, nomeadamente os prós e contras éticos da estratégia dominante de racionamento baseada na análise da relação custo-eficácia (CEA) com benefício caracterizado em termos de “qualidade de vida”. Um tema dominante nesta literatura era se um estado de saúde pré-existente, ou o resultado da saúde resultante, deveria ser tido em conta na atribuição de recursos de saúde. Mais concretamente, o debate centrava-se na questão de saber se a deficiência de uma pessoa deve ser tida em conta ou se isso seria discriminatório ou injusto.