Aquilo que morre, muitas vezes, deixa de existir. O que não é o caso do eu lírico que está nas páginas de “O poeta está morto”. Resultado da criação poética, ele permanece em cada palavra escolhida pelo autor em seus experimentos.
Foi pelas mãos dele que o poeta explorou seus limites, o medo e a novidade viciante. Sofreu, chorou, transou, amou e, no fim, parou, deixou de fazer sentido, morreu.
O poeta está morto, mas a poesia não.