Nesse conto de fadas BDSM, o jovem príncipe Aliandro é capturado pelo bruxo Lord Stefan e se torna prisioneiro de seus encantos e suas fantasias. Longe dos campos de batalha e agrilhoado às paredes frias da masmorra ele deve agora encarar sua nova realidade e submeter-se à maldição que lhe aflige e aos prazeres perversos de seu novo mestre..TRECHO DO CONTO(…)“– Vim te preparar para o seu mestre! – era o tratador, o loiro Gwen. – Ele quer passar mais uma noite com você.Gwen libertou o príncipe das algemas em seus tornozelos e com um click soltou as fivelas dos pulsos, Aliandro rotacionou os punhos, abriu e fechou os dedos, rodou as escápulas e arredondou o alto da cervical, seus ossos estralaram. Não tentou revidar dessa vez, caso tentasse, seria surrado por Gwen, cujo chicote era tão pesado e a mente tão perversa quanto a de Lord Stefan.Gwen tinha uma aparência muito masculina, barba farta, cabelo curtinho e nariz adunco, os pelos dourados do seu peito rebrilhavam na alcova escura, seu membro era grande e estava sempre duro, o jovem estaria nu não fosse o cinturão dourado e as sandálias altas, ele prendeu uma corda na gargantilha de couro e puxou o príncipe para fora da masmorra.– De joelhos – ele disse. – Obedeça seu tratador!Gwen desenrolou o chicote longo que trazia junto ao cinto e bateu sua ponta no arco da porta.–Agora! O príncipe se ajoelhou no chão frio e beijou suas sandálias.– Melhor assim! “.GUILHERME JUNQUEIRA é dramaturgo, poeta, diretor de teatro e instrutor de Yoga. Convidado para o panorama de poesia contemporânea da 26ª edição do Mix Brasil na estreia do Mix Literário o autor já participou de relevantes oficinas de criação literária e sua obra no teatro já foi apontado pela revista Veja SP como um dos destaques da nova dramaturgia paulistana: seus livros: “Suicida Rock`n Roll (romance) editora Giostri 2010/ Intrigas Augustas (novelas) editora Maçã de vidro 2013/ Eclipse (poesia) editora Córrego 2016/ Shadowplay (poesia) ateliê Leonella 2018. “ O PRÍNCIPE SUBMISSO ” é o quarto conto da série “Fábulas fálicas”
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