[…] Pele branca e lisa, cabelo farto, olhos verdes. Alta, para uma mulher. Bonita, eu diria. Elegante também, pois sua silhueta esbelta e seu andar compassado a favoreciam, e muito. Altiva. Parecia impossível poder tocá-la. […]
[…] Muitas vezes me peguei encarando aquela mulher e me perguntando se era mesmo minha mãe. Será que eu a amava? Não sei. Quanto a ELA, dizia que sim. […]
ELA. Uma mãe ciumenta e possessiva que não tem limites para conseguir o que quer. Seu filho mais velho é indeciso e inseguro, não consegue manter nenhum relacionamento e passa por uma crise existencial. O pai, sempre distante, parece tranquilo e conformado com o que a vida lhe oferece. A herança é um revólver antigo e algumas balas perdidas entre acusações, ofensas e ressentimentos, ódio e um estranho amor.
Essa é uma história intensa de suspense em forma de folhetim, com capítulos concisos cheios de acontecimentos pouco comuns.