Se o DNA contém nossas instruções genéticas, por que ninguém nunca a deixou ler as dela? Foi assim que ela foi parar “do lado de dentro”. O bailarino está lá fora. Mas ele é como se fosse um representante perfeito deste lado que é o oposto do dela, um exemplar ideal. Ele compreende seu próprio manual de instruções como ninguém, isso fica claro pelo jeito como move seu corpo.
A relação entre uma figurinista e o bailarino que ela veste descortina a estranheza e o conforto de habitar a própria pele, bordando o desejo como meio de autoconhecimento.