Transfiguração Social do Verbo
Tempos de angústia e desertos que devemos cruzar com heroísmo são os que Ramón P. Muñoz Soler nos anuncia, com palavra acesa na tocha de um ideal puríssimo.
Há nele uma virtude evidente: a que nasce como uma flor radiante, no prado de uma infância dourada, uma “adultez” madura e uma fé que, transcendendo formas e cerimônias, marca um caminho.
Se perdemos a imagem do mundo, se o pacto com a natureza foi rompido e se desmoronou a estrutura-sustento da fala – como Humanidade – haveremos perdido uma Guerra, sem dar-nos conta? Haveremos lutado com o Anjo, sem sabê-lo?
O mundo já não é o mundo. A aldeia global é Global em aparência; continua sendo uma aldeia. A Terra, que era um ponto de apoio, converteu-se em uma hospedaria transitória.
… E a fala já não encontra palavra para dar nome a um acorde no qual a Transfiguração Social do Verbo, aqui anunciada, dá com clareza um novo curso a isto:
“O coração do novo corpo já nasceu e escutamos seu pulso.”
O alcance desta Transfiguração é múltiplo: os vales, as montanhas e os rios; as badaladas dos sinos dos oratórios, o recluso labor silencioso dos místicos-sábios, a Escola, a Oficina e o mercado; e o Coração do Povo!
Em um aparente tempo de desolação, Transfiguração Social do Verbo NOS CONVIDA A ABRIR E COMPARTILHAR UM PORTAL DE ESPERANÇA