O trabalho intitulado “A Imprensa no 2º Reinado”, descreve os acontecimentos que ocorrerão em Petrópolis no período de 1875 a 1899 dos mais corriqueiros aos mais illustres como a vinda da Familia Imperial que era uma constante e movimentava de forma significativa a rotina petropolitana onde se dizia que D. Pedro II era considerado o termômetro de nossa cidade, pois o comércio prosperava, a cidade ficava mais iluminada e festeira, as casas, ruas e praças ostentavam vistosamente bandeiras para saldar Suas Altezas Imperiaes. A ligação entre o Imperador D. Pedro II e Petrópolis foi tão significativa, que o historiador e jornalista Sudré assim se pronunciou a respeito da mesma: “para dizer-se alguma coisa sobre o último Imperador do Brasil é indispensável falar-se de Petrópolis”. De fato, Petrópolis nasceu da magnanimidade, do carinho do Imperador, que a viu crescer e assistiu a sua evolução. D. Pedro II buscava em Petrópolis, a tranqüilidade e a plenitude da serra, o refugio para se recuperar do desgaste de suas elevadas funções e se entregar aos estudos, à leitura, enfim, aos trabalhos intelectuais de sua preferência onde dizia – “Aqui passeio a pé todas as manhãs”; “A vida de Petrópolis agrada-me muito”.