A contribuição de Bernardo de Azevedo e Souza à literatura jurídica nacional insere-se no marco das preocupações vanguardeiras, próprio aos que refletem em seu tempo mas para além dele, vislumbrando o devir que deve ser trilhado com os olhos da experiência.
Assim, o “mundo que dá volta” é o do começo intermitente conferido pela tecnologia, num tempo que não é o do Direito, sempre assentado em relações cuja temporalidade parece estar um passo atrás, mas que precisa lidar com as experiências vividas alertando-as para os riscos do novo.
(…) Se o olhar para o futuro se encontra banhado das preocupações sobre os efeitos de uma sociedade cibernética, os desdobramentos se projetam para a própria construção do passado humano como edificante da pessoalidade na formação da memória.
Fauzi Hassan Choukr