Por dizerem respeito às subjetividades daquelas pessoas que ousam se insurgir contra a heteronormatividade e outros regimes de assujeitamento, de minoração de si, as linguagens pajubeyras se constituem como poéticas, mais especificamente como poéticas queer, necessariamente poéticas de resistência. Não só as palavras pajubeyras, entendidas como formas de “rir das categorias sérias”, mas também as expressões e toda a performance do corpo envolvida no ato de enunciação de tais linguagens dizem respeito a uma poética queer. A risada, a gongação da norma, é também uma forma de resistir a ela.Por dizerem respeito às subjetividades daquelas pessoas que ousam se insurgir contra a heteronormatividade e outros regimes de assujeitamento, de minoração de si, as linguagens pajubeyras se constituem como poéticas, mais especificamente como poéticas queer, necessariamente poéticas de resistência. Não só as palavras pajubeyras, entendidas como formas de “rir das categorias sérias”, mas também as expressões e toda a performance do corpo envolvida no ato de enunciação de tais linguagens dizem respeito a uma poética queer. A risada, a gongação da norma, é também uma forma de resistir a ela.