A utilização das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na sociedade moderna está tão arraigada em nosso cotidiano que é praticamente impossível imaginar um mundo sem computadores, smartphones, automação bancária, comercial ou qualquer tipo de uso da tecnologia digital.Muitas indústrias desse segmento se estabeleceram no Brasil há décadas e se mantiveram até hoje devido, além de suas competências, aos estímulos proporcionados pelas politicas públicas adotadas. Nessa ótica, destaca-se a Lei nº 8.248/1991, conhecida como Lei de Informática, que, dentre outros aspectos, fomenta a pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) em TICs no país. Uma das estratégias adotadas foi induzir parcerias entre as empresas beneficiárias à fruição dos incentivos da Lei de Informática (Indústria de componentes eletroeletrônicos) e Instituições de Ensino e Pesquisa que atuem na área de TICs.Este trabalho – desenvolvido no Curso de Mestrado em Direitos Humanos, Cidadania e Violência do Centro Universitário UNIEURO – propõe-se a analisar a interação entre esses atores, fundamentais para o funcionamento da Lei de Informática: Indústria e Academia.