De modo constelar, este livro traz em sua primeira parte textos criados com vozes e histórias de crianças, suas imagens poéticas, suas perguntas filosóficas, seus fazeres criadores. O autor, na verdade, se reconhece como coautor. Tem desejado, sempre, ser interlocutor e intérprete.
A segunda parte é uma constelação, feita com pedaços de poemas e pequenos poemas. Essa constelação está formada por evocações e invocações – de imagens, ideias, ritmos – com muitas ressonâncias e correspondências. Cada texto tem vida própria e, ao mesmo tempo, pertence à tessitura de vozes e sentidos.
Uma poética de religação, de reencantamento do mundo, que concebe a poesia como raiz da linguagem e utopia da palavra.