“A Senda” não é uma obra de ficção, mas com qualidades que colocamos em linha: correção, naturalidade, conveniência. Divide-se em episódios como o Guardião da Montanha, a Casa Antiga, A Senda e tantos outros que se ligam por um fio comum: o conhecimento interior do ser humano.A sua Senda constitui um caminho simbólico que nos leva à montanha, isto é à espiritualidade.Um trecho: “Falava muito de conhecimento interior da pessoa, tão necessário para conquistar a paz”. Outro: “Aquele que sofreu o bastante tem que entender o processo dessa liberdade, desprendendo-se das mágoas, dos dissabores, das desilusões, de tu-do o que trouxe sofrimentos na vida”.Procura mostrar-nos que o espiritual é uma conquista lenta e difícil, porém uma perpétua vitória do homem sobre si mesmo.De fato, dá-nos a lição de que não devemos apenas nos satisfazer com o brilho externo, superficial, mas sim com o que há de perene no ser humano. E diz: “Um dia virá ao seu encontro alguém que lhe esclarecerá fatos que hoje ainda não esta preparada para entendê-los”.É “Senda” um conjunto de narrações, que nos levam a reconhecer a habilidade de concentrar toda a atenção no espírito, já que isto é essencial à felicidade.