No meio da multidão, milhares de pessoas se espremiam dentro e fora das cordas. Na passagem do trio, os corpos se encaixaram, a cerveja equilibrada entre pulos e o refrão antes gritado, agora era sussurrado ao pé do ouvido. No vai da valsa, não se olharam nos olhos: por trás ele meteu a mão por baixo da saia, enfiou-lhe o dedo, passaram três músicas, ela gozou e pelo contrair das pernas, ele se sentiu satisfeito. Carnaval era isso, afinal: o improvável.