No Egito milenar, segundo se entende pelos textos complexos deixados, os grandes iniciados nas artes ocultas efetuaram a descoberta de muitas coisas e, deixaram todo o seu conhecimento envolto em mistério, quase inacessível para as gerações futuras.
Pelo que os registros históricos nos apresentam, desde muito antes dos tempos da Grécia Antiga existia o desejo do homem penetrar nos segredos do Universo e da Natureza. Pensadores e pessoas comuns aspiravam dominar os elementos, com os propósitos os mais diversos. Alguns desvendaram certa porção de mistério e passaram a ser cultuados como importantes personagens, como no caso do “deus” Thoth dos egípcios antigos.
A crença do filósofo grego Aristóteles (384-322 a. C.) era a de que o Cosmos se apresentava composto por quatro elementos vitais, essenciais para a formação de tudo: o fogo, a água, o ar e a terra. A explicação que ele acreditava ser a correta baseava-se no seguinte: o fogo era a fonte de calor e de energia. O solvente universal – que possibilitava a existência da unidade e do equilíbrio na mistura das substâncias – era a água. O ar, expressão do vazio, do som e dos odores. E a terra, o elemento destinado a fazer a harmonização das formas. A porção de cada um desses elementos quando combinados em proporções diferentes é que resultava na apresentação das diversas aparências da matéria no mundo. A Alquimia estava baseada nesse conceito e, por séculos seguidos esse pensamento foi aceito como expressão da verdade.