"Ó, sombria noite, levai esses malditos pensamentos que me inquietam!". Esta frase perambula pela mente sórdida do narrador aqui conhecido apenas como "O Idólatra". Todas as noites seu clamor ecoa pelas tumbas de um cemitério quando ele visita o túmulo do seu amado Paul Schaff, o qual o encantou com seus acordes soturnos. Prisioneiro dos próprios sentimentos, o narrador se vê perdido em um labirinto de medo, culpa e paixão. A chama do seu amor por Paul continuou viva e sem controle mesmo após sua morte e, em certa ocasião, causará um incêndio de proporções inimagináveis. Seu desejo pelo retorno de Paul provará o quão doentia sua mente está e deixará uma interrogação: qual a linha tênue entre o amor e a escuridão?Leia mais