Um sujeito de meia idade, casado, estabelecido e com os filhos bem encaminhados na vida, tem sua rotina alterada de casa para o trabalho quando conhece Maria, a balconista que atende na cafeteria que ele passa a frequentar todos os dias. Ela é mais jovem do que ele. Transborda toda sua sensualidade através dos olhos castanhos de formato amendoado, do sorriso aberto e alinhado, da boca carnuda com contornos marcantes, do cabelo liso e do tom de pele acobreado. Ele não estava ali em busca de aventura. Embora, em casa, a sua vida sexual não tivesse a regularidade que ele desejasse. Sua experiência indicava que uma aparente gentileza feminina poderia ser também uma cilada ardilosa. Mas neste caso não era. Maria procurou deliberadamente aquele contato. Ela sabia muito bem o que queria. Este encontro providencial tornou-se, para ambos, uma oportunidade de se sentirem vivos.Leia mais