No ano da pandemia, nós nos reinventamos. Talvez daqui a 20 anos, essa frase vá ser pulsante em nossos corações sempre que lembrarmos desses dias. Vamos olhar para trás, retornar aos dias que hoje vivemos e perceber que no ano em que o mundo parou, a vida ganhou novos sentidos.A vulnerabilidade humana nunca foi tão perceptível! No ano da pandemia, todos ficamos fragilizados: ricos e pobres, religiosos e ateus, homens e mulheres, jovens e idosos. Em maior ou menor intensidade, todos ficamos fragilizados. E ficamos dentro de casa! E buscamos vencer esses dias com o máximo de zelo, cuidando da higiene física e também da higiene mental. Muitos se agarraram a sua fé para olhar além da nuvem negra e enxergar o sol que em breve brilharia.Muitas vezes, eu ia ao alpendre de casa, descia para pisar as areias do meu quintal e me tornava um girassol no meu jardim: olhando para a luz. Esses escritos que vos chegam às mãos foram o meu diário pessoal, e revelam o que eu pensava e sentia durante o pico da pandemia e no período pós-quarentena.Tornaram-se pequenas crônicas, que antes de qualquer outra coisa, trazem em sua essência a verdade dos meus dias. E dos meus medos. E dos meus receios. E da minha esperança. E, sobretudo, da minha fé.Leia mais