Agora que Flora está distante de uma mãe narcisista que transferia seus ressentimentos com homens para a mesma, limitando e muito sua sexualidade, ela descobre que em sua universidade há rapazes que apreciam sua personalidade reservada. Flora era a mulher ideal, segundo muitos caras. E, se infiltrando em uma nova linha de pensamento dos homens jovens da sua universidade, os que se denominam "redpilados", ela vira alvo de novas investidas, por apresentar um comportamento livre de perversões como havia, segundo os mesmos, nas demais mulheres.A garota desbrava e se emaranha em fóruns pela madrugada para entender porquê havia tantos homens da sua idade pensando assim e a exaltando como se ela fosse uma espécie de joia preciosa ou melhor, um troféu. Mas, para seu inqulinatario com quem divide um duplex (em uma divisão muito junta) Kaden Bjornsen, sua virgindade não valia nada e nem chamava sua atenção, sendo considerado um grande cafajeste pelas meninas do campus somente por não ter tido nenhuma namorada. Ele não só aluga um duplex para Flora como também um dentro de seu coração, que, depois de se dar conta da relevância da sua virgindade, só de pensar em perdê-la, Flora começa a se trancar mais em suas próprias ansiedades já existentes. Não era mais o fantasma de sua mãe a punindo em seus pensamentos.Mesmo completamente diferentes, um precisava do outro para se curar e se preencherem de algo genuíno, deixando os estereótipos de lado e descobrindo que não há fórmula de fazer um amor perfeito com bases tão superficiais.“ Quero morrer virgem”, trata-se da nova pauta masculinista em ascensão e do retorno de pensamentos patriarcais a nossa sociedade. A idéia da autora surgiu exatamente de diversos encontros e o contato que teve com homens redpilados. Inúmeros dentro de um espaço de três anos. Não era mais uma bolha fechada, apenas silenciada. O livro traça uma narrativa menos crítica e mais imersiva na perspectiva de uma mulher que mergulha nesse universo e descobre sua cura no fim deste percurso.Leia mais