“Presenciar duas pesquisadoras tão competentes, aguerridas e com tanto ainda a produzir tendo a ousadia de trazer para o ambiente jurídico, com viés acadêmico e prático, um tema ainda envolto em preconceito e tentativas de rebaixamento pelas estruturas machistas dentro das quais trafegamos e trafega o direito, é enxergar, em sua inteireza, a beleza que tem o potencial transformador da produção e circulação de conhecimento crítico.Enfrentar, dentro e fora do direito, a violência psicológica de gênero como fizeram as duas estudiosas baianas, é declarar: nós, mulheres, não nos calaremos mais, e o contínuo movimento de tentar taxar como “triste, louca ou má” as que desafiarem o cancro do machismo estrutural será seguidamente combatido com coragem, diálogo, literatura, ensino, circulação de conhecimento.Que essa bela obra ilumine e estimule muitas outras pessoas a pensarem sobre o problema e a se unirem na busca pela transformação do que nos oprime como mulheres e nos diminui, a todos, como sociedade.”do prefácio deLeia mais