O meio ambiente deixou de ser visto de forma secundária para se tornar um tema central em nossas vidas. A emergência climática, com seus impactos em termos sociais, econômicos, ambientais e também diplomáticos, nos força a repensar o modelo civilizatório que degrada progressivamente as condições naturais, muito acima de sua capacidade de suporte, e nos compele à transição necessária para um futuro mais sustentável.Assim propõe a ONU com sua Agenda 2030, um plano de ação global criado para promover vida digna a todos, dentro das condições que nosso planeta oferece e sem comprometer a qualidade de vida das próximas gerações.Neste contexto de transição para um novo sistema econômico, denominado de Capitalismo de Desenvolvimento Sustentável, o sistema jurídico tem um papel de destaque: é a partir dele e do trabalho de seus profissionais que se dará a regulação do relacionamento do meio ambiente entre indivíduos, governos e empresas.Foi pensando nisso que a OAB SP, em parceria com a Comissão do Meio Ambiente da OAB Franca, o Grupo de Internacionalização da Universidade Federal de Minas Gerais e o Grupo de Pesquisas CNPQ da Universidade do Estado de Minas Gerais, organizou o “I Congresso Internacional Capitalismo de Desenvolvimento Sustentável: Agenda 2030 da ONU”.Mais de duas dezenas de trabalhos foram submetidos ao Congresso, fruto do empenho de pesquisadores de diferentes universidades do sul e sudeste brasileiros, sendo 70% destes mestres e doutores.Com temas tão diversos e essenciais, que vão de biocombustíveis e desmatamento à inteligência artificial, esses trabalhos ganham novo formato com esta publicação, que pretende servir de referência não só para profissionais do Direito, mas para qualquer interessado no assunto.Não resta outra escolha para a Humanidade: ou optamos por reconhecer que oLeia mais