Meu sangue tem nome de rio é uma rapsódia levemente futurística que se passa numa Ilha da Bahia, recheada de baianos, non-baianos, gringaiada, crentes e um vasto grupo folclórico. A trama acompanha os gêmeos Catú e Nilo, crianças protagonistas dessa obra, que têm de interromper suas meninices quando uma antiga profecia vem à tona: a de que gemelares pagãos da Ilha ganhariam mais resplandecência que a igreja e trocariam o lema “ordem e progresso” por “paçoca e patuscada” na bandeira do Brasil, causando fúria e espumação de boca nalguns pastores, maçons, estadistas e num pedaço da classe média que acha que é milionária.Na jornada para preservarem suas vidas e destruírem A Ordem do Conluio Conservador, mermãos contam com o apoio matriarcal de Kali, da trigêmea canina Tetê, da feiticeira Zucca e de centenas de moradores que farão empenhos colossais para não deixarem a malvadeza crescer criada na Ilha.Leia mais