Maysa olhava para baixo, para o rosto ansioso de Lizeth, que a incitava a subir logo para que ela também pudesse fazê-lo. Ela chegou ao topo da escada, abaixo da janela, e colocou os pés no último degrau. Maysa levou as mãos à frente para separar as cortinas fechadas da janela aberta, segurando o batente da janela para que não caísse. Ela afastou o tecido, esperando ver alguma senhora dormindo na cama, ou adoecida, e de fato a viu na cama. Um vestido azul-claro jazia na cama, cobrindo ângulos estranhos e retos demais para uma pessoa, mesmo que a família de Lizeth fosse dotada de uma magreza doentia. O lençol, por sua vez, cobria o vestido a partir da cintura e Maysa notou, com horror, o motivo de Lizeth se lembrar da mãe ao ver ossadas.