A interseccionalidade entre autismo e transgeneridade é fruto da dissertação de mestrado da apresentadora e escritora Sophia Mendonça. Esta produção foi aprovada com louvor e recomendação para a publicação. O livro visa a construir diálogos afetivos entre as experiências da autora — mulher transgênero, autista, ativista e produtora de conteúdo sobre autismo — com postagens públicas de autistas transgêneros no Twitter. Há vários fatores para que uma maior prevalência de incongruência de gênero na população autista não seja vista como engano ou impressão superficial. Entre os principais fatores, podemos destacar direções de efeito consistentes em vários conjuntos de dados com estratégias de recrutamento muito diferentes, vieses de apuração, origens culturais e faixas etárias. As textualidades midiáticas sobre autismo são arraigadas a controvérsias sobre gênero, sexualidade e autonomia. A pesquisa é realizada em dimensão afetiva, com inspirações metodológicas na autoetnografia e na etnografia digital. A partir dos argumentos e relatos colhidos noLeia mais