A Semana de Arte Moderna faz um século em 2022, representando um marco histórico do assalto da estética revolucionária às artes brasileiras. O legado da importação do modernismo ao Brasil trouxe uma degeneração progressiva da cultural nacional, cuja autofagia das tradições e da autoestima nacional reverbera na exaltação à miséria, à barbárie, ao feio, ao sujo, ao banditismo e à perversão da moralidade, encontrado em movimentos disruptivos subsequentes, tais como: o Tropicalismo e o Cinema Novo. A estética radical modernista teria seu ápice na obra literária "“Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, fomentando um caldo cultural que consolidaria, no universo da política, seu correlato ideal em Luiz Inácio Lula da Silva, herói macunaímico por excelência das esquerdas brasileiras. A estética demagoga e odiosa do lulopetismo alcançaria sua obra-prima político-revolucionária na consecução da Cracolândia - ou Haddadolândia - autêntica ode à miséria humana, encenada ao ar livre, todos os dias, no centro da capital do Estado de São Paulo. Um espetáculo modernista de horror e morte, para o deleite e as sinalizações de virtude inerentes a uma parcela podre das elites brasileiras, em suas diversas áreas de atuação no seio do Estado e da sociedade brasileira. Como reconheceria o próprio Mário de Andrade, figura-chave da Semana de 1922: "Devo confessar, preliminarmente, que eu não sei o que é belo e nem sei o que é arte".Leia mais