Em 1865, chegou a Jaicós, no interior do Piauí, a notícia de que o Governo brasileiro recrutava voluntários para lutar na Guerra do Paraguai. Ali, a cearense Jovita Alves Feitosa, de dezessete anos, decidiu alistar-se, vestindo-se de homem. Seu desejo era ir a campo vingar as mulheres brasileiras maltratadas pelos paraguaios no Mato Grosso. Descoberto o disfarce, Jovita foi, ainda assim, aceita como voluntária pelo presidente da província, no posto de segundo-sargento. Transformada em celebridade do dia para a noite, fez um percurso triunfal de Teresina ao Rio de Janeiro. Mas, por fim, a Secretaria da Guerra recusou sua incorporação como combatente: às mulheres cabia somente o trabalho voluntário como enfermeiras.Frustrada, Jovita voltou a Teresina, mas acabou retornando ao Rio de Janeiro, onde passou a viver como prostituta. Reapareceu nos noticiários em 1867, ao suicidar-se com uma punhalada no coração. A razão imediata teria sido a partida do amante galês para a Inglaterra.Leia mais