Nesta obra, o autor relata a vida nas estâncias, na região fronteira oeste do Rio Grande do Sul , como surgiram os personagens que povoaram este solo e suas etnias, consegue extrair daquilo que viveu em sua infância a autenticidade para retratar o modo de vida de uma atividade que representa a expressão econômica da região. Usa a linguagem entendida pelo homem rural. O autor é capaz de utilizar, nessa comunicação, todos os macetes da língua regionalista campeira. E vamos nos familiarizando com expressões que só o meio rural domina com desenvoltura: meeiro, o sesmeiro, o semaneiro, o sogueiro; o tumbeiro. A obra traz explicações sobre esses personagens e outros como o posteiro, o estronca, o maturrengo, o ligeira. O livro é próprio também para consultas sobre nossos usos e costumes, inclui no livro um interessante e divertido glossário da linguagem regional.