Quando eu era criança, a minha maior alegria era viajar. Morávamos no interior do Paraná e geralmente passávamos as férias em Guaratuba, no litoral paranaense ou Balneário Camboriú, em Santa Catarina. De vez em quando íamos visitar a família, na Paraíba. Em alguns feriados prolongados, quando tínhamos a oportunidade, atravessávamos a fronteira paranaense para passear no Paraguai. Todos esses lugares eram um mundo completamente novo para mim, em todas as ocasiões. Era como se eu pudesse me ressignificar a cada contato com a novidade de estar fora de casa. Curiosamente, casei com alguém que gosta tanto de viajar quanto eu. Juntos, já exploramos muitos destinos e alguns deles estão registrados aqui, através do meu olhar observador, curioso e sempre admirador de tudo o que não me é rotineiro. Não tenho olhar de turista, sou uma viajante que quer observar para além dos guias, quer experimentar o modo de vida do outro e não apenas registrar pontos turísticos. De qualquer forma, nenhuma viagem foi tão importante quanto a que fiz, sozinha, para o meu universo particular. Porque é em nós que fazemos as viagens mais significativas, aquelas nas quais podemos, de fato, ter consciência de tudo o que nos habita. “Decifra-me ou te devoro”, diria a Esfinge ao convidar o viajante para o autoconhecimento, pois só há uma maneira de nos sentirmos vivos: estando em constante movimento.Quando eu era criança, a minha maior alegria era viajar. Morávamos no interior do Paraná e geralmente passávamos as férias em Guaratuba, no litoral paranaense ou Balneário Camboriú, em Santa Catarina. De vez em quando íamos visitar a família, na Paraíba. Em alguns feriados prolongados, quando tínhamos a oportunidade, atravessávamos a fronteira paranaense para passear no Paraguai. Todos esses lugares eram um mundo completamente novo para mim, em todas as ocasiões. Era como se eu pudesse me ressignificar a cada contato com a novidade de estar fora de casa. Curiosamente, casei com alguém que gosta tanto de viajar quanto eu. Juntos, já exploramos muitos destinos e alguns deles estão registrados aqui, através do meu olhar observador, curioso e sempre admirador de tudo o que não me é rotineiro. Não tenho olhar de turista, sou uma viajante que quer observar para além dos guias, quer experimentar o modo de vida do outro e não apenas registrar pontos turísticos. De qualquer forma, nenhuma viagem foi tão importante quanto a que fiz, sozinha, para o meu universo particular. Porque é em nós que fazemos as viagens mais significativas, aquelas nas quais podemos, de fato, ter consciência de tudo o que nos habita. “Decifra-me ou te devoro”, diria a Esfinge ao convidar o viajante para o autoconhecimento, pois só há uma maneira de nos sentirmos vivos: estando em constante movimento.Leia mais