"Não! As mulheres pré-históricas não passavam o tempo varrendo a caverna! E se elas também tiverem pintado Lascaux, caçado bisões, talhado ferramentas e protagonizado a origem das inovações e dos avanços sociais?" Com essa provocação, a proeminente arqueóloga e pré-historiadora francesa Marylène Patou-Mathis começa este minucioso livro sobre arqueologia de gênero. O imaginário sociocultural forjou a ideia de que, na pré-história, as mulheres eram coletoras delicadas e vulneráveis, restritas ao espaço doméstico e familiar. É comum também serem retratadas sendo arrastadas pelo cabelo por homens portando um tacape, levadas como troféus de caça.Leia mais