“Eu me lembro exatamente dos dias que vivi nessa idade. Era o ano de 2009. Ano foda. Tinha acabado de largar a faculdade que eu fazia para me lançar num desafio que nem eu entendia: a medicina.Larguei a cidade, família, namorada, amigos. No fundo, eu não sabia o que estava fazendo, mas fui. Eu era um matuto perdido, com fobia social e levado pelo vento que soprasse mais forte. Hoje, eu vejo que não tinha controle nenhum sobre minha vida. E pior, não sabia quem o tinha.Eu cheguei na nova cidade. Novos amigos, nova rotina. O matuto despertava para a vida. Na verdade, a vida chutava a bunda do matuto para ver se ele desenvolveria a arte de caminhar sozinho.Leia mais