No Brasil a prostituição não é crime, mas uma pessoa que vende prazeres sexuais e trabalha com o corpo precisa ser sua própria chefe, uma vez que as leis vigentes criminalizam quem que obtém lucro econômico vendendo seu corpo. A falta de legalização da profissão resulta na ausência de recursos e direitos é um dos aspectos abordados por este livro-reportagem, que se detém, com a coleta de depoimentos, pesquisas e análises de especialistas de várias áreas, uma vez que a prostituição é cercada por outros assuntos, também ligados ao machismo, à violência que essas pessoas que sofrem, ao abuso sexual, na infância inclusive, a desigualdade social, a discriminação a mulheres e homens que entram na prostituição para sobreviverem. O trabalho também debate a transfobia, refletida na grande quantidade de mulheres trans vivendo na prostituição e entre outros.