O futebol do Brasil parece passar por ciclos de apogeu intercalados por hiatos de “baixa”. De 70 a 94 compreende um desses ciclos que coincide com a infância e começo da idade adulta do autor. Ele considera como pré-história as Copas do Mundo das quais não consegue evocar de sua memória — a última, justamente a de 70, fecha o final do ciclo mais vitorioso do futebol brasileiro, a era Pelé. Contudo seus anos de “sofredor” coincidiram com uma grande geração de talentos como Zico, Sócrates, Romário, Careca, Platini, Cruijff, Beckenbauer e Maradona numa época que era restrito (e ainda é) o acesso ao clube dos campeões mundiais.