Bem sabemos como a arte da poesia parece engessada ao grande público. Não por culpa dos poetas e poetisas, cuja arte é mais do que nunca necessária, mas de certo distanciamento proposto pela tradição academicista. Tradição esta que William Blake ou Coleridge, por exemplo, já haviam tentado quebrar de algum modo, com o objetivo de trazer versos não apenas de apelo intelectual, mas que fossem divertidos a quem os lesse, e não em qualquer sentido cômico, mas no sentido de aprazer com a leitura.É esse objetivo que temos com a série PULPVERSOS: não queremos reinventar a roda — até porque ela já vem girando, e muito bem, com a poesia pulp clássica dos autores da era de ouro da Weird Tales e com a poesia de cunho mais modernista e experimental do século XX em diante, cujos tentáculos da influência chegam inevitavelmente até nós, não importando o que façamos —, mas queremos que ela continue a girar, em língua portuguesa, e com as preocupações de indivíduos que escrevem pulp, que escrevem poesia, ou que escrevem poesia pulp a partir de uma cultura periférica na relação global.Esperamos que PULPVERSOS agrade. Delicie-se com os poemas deste livro, avalie na Amazon, no Skoob e em outras plataformas, e fique ligadx, pois as edições são mensais e os editais... Bastante esporádicos.Seja PULP!***Siga o IG do editor @jaimedeandruartautor e acesse pulpversos.carrd.co para ficar por dentro das novidades.Leia mais