Este trabalho explora alguns aspectos da Filosofia que se entrelaçam à Matemática e a Educação Matemática. Aspectos com inevitáveis intersecções, aproximações e imbricações no campo da linguagem. Assim, por exemplo, surgem indagações acerca das representações empregadas na Matemática e no ensino da Matemática, e, também, neste contexto, reflexões que recaem sobre os usos dos símbolos matemáticos e que dizem respeito, direta ou indiretamente, às dificuldades em se compreender tais símbolos, ou, ainda, às perspectivas da Lógica Formal que recaem sobre a estruturação das proposições Matemáticas, assim como, no campo pragmático, as enunciações e os enunciados, os discursos, os diálogos, as relações interpessoais e os aspectos socioculturais implicados no processo educacional. E, neste universo teórico cabe citar alguns personagens, como, por exemplo, Frege, Russell, Wittgenstein, Tarski e Gödel. O grande território a ser explorado é, assim, interfacial.Inicialmente tem-se "O Cenário e o contexto" da ação. Em seguida, debate-se "01. Verdade, realidade e crenças" no contexto da matemática e do seu ensino. Depois, exploram-se "02. Incompletude, paradoxos e estrutura lógica da linguagem", para, a seguir, debater "03.O simbólico, a semiótica e o inconsciente". A partir daí, enfatiza-se "04. Lógica, pragmática e perspectiva analítica" e a pluralidade de linguagens para se tratar das "05. Matemáticas". Os fundamentos da matemática assumem o palco dos debates em "06.Intuicionismo, o infinito, axioma de Zermelo", quando, logo em seguida, aborda-se a temática dos "07. Os números". A perspectiva analítica é aprofundada em "08. TLeia mais