Os autorretratos produzidos através de dispositivos digitais circulam nas redes sociais configurando um novo gênero fotográfico que são as selfies. Dos autorretratos do século XIX ao regime visual da pós-fotografia estas imagens certificam a presença das pessoas nos acontecimentos. Entender a estrutura rizomática do Instagram, as questões estéticas de construção de sentidos e a forma de visibilidade vinculada a sociedade de controle possibilita discutir a fotografia algorítmica que tem instruções e intencionalidades definidas para a vigilância das pessoas pela produção imagética.