Arte Constitucional é uma obra necessária, que transita entre a tradição e a inovação, sem sobressaltos, mas com o olhar perspicaz e inquieto, capaz de ver mais que os olhos, porque vê e pensa pelo espírito. Longe das águas já conhecidas e cansadas do constitucionalismo, o autor mostra a infinita criatividade que a ideia e a experiência de Constituição descortinam, fazendo jus à ideia de Constituição como arte.Paulo Ferreira da Cunha, com a dedicação e a intensidade que lhe são próprios, abre, deste modo, novas perspectivas para o fazer e o pensar constitucional, reivindica para eles o sopro esperançoso do Direito fraterno e o passo surpreendente, embora por ele há muito defendido, do Tribunal Internacional Constitucional. Nada mais propício que as palavras de Fernando Pessoa para expressarmos a força de seu espírito:Leia mais